«Raparigas brilhantes» é uma história ficcionada a partir da história de Ted Bundy que, nos anos 70, raptou, violou e matou inúmeras mulheres nos Estados Unidos. Ficou conhecido como “charmoso”, “inteligente”, entre muitos outros atributos que lhe valeram fama e um clube de fãs.
Este livro procura recontar esta história (de forma fictícia) focando-se nas pessoas que verdadeiramente importam: as vítimas.
As forças da ordem preferem que recordemos um homem apagado como brilhante e que olhemos com atenção para o papel que elas próprias desempenham neste espectáculo de fachada absoluto, e estou farta de as ver, com as suas camisas engomadas e botas de cowboy, em confortáveis cadeiras de couro, em documentários policiais de enorme sucesso e aclamados pela crítica, a falar da inteligência, do charme e da obstinação de um vulgar misógino. Esta história não é isso.
Estamos em Janeiro de 1978 quando um homem invade uma fraternidade universitária na Flórida e mata duas raparigas, mutilando outras duas. Pamela, a responsável pela fraternidade torna-se a testemunha chave do processo por ter visto o assassino na noite do crime. Depois conhece Tina, cuja amiga Ruth foi morta quatro anos antes por aquele que Ruth acredita ser o mesmo assassino. Juntas, vão fazer de tudo para que seja apanhado antes de voltar a matar.
É uma leitura viciante e recomendo muito para quem gosta de livros deste género.
Fonte: Mar de Maio